Não foi possível conhecer com suficiente aproximação o início da designação “Pau Real”, atribuída a certas árvores no Pinhal do Rei. Porém, já no parágrafo 25 do Regimento para o Guarda Mor dos Pinhais de Leiria, feito em 1751, se diz: “Toda a pessoa de qualquer qualidade, que seja, que for comprehendida em cortar páu de algum dos meus Pinhaes, pagará pela primeira vez cinco mil reis, e pela segunda dez mil reis; e sendo porém páo Real capás de servir nas minhas fábricas, pagará pela primeira vez vinte mil reis, e pela segunda quarenta mil reis, e dous anos de degredo para Africa, e em todo o caso perderá as alfaias, os Bois, e os carros, que forem achados no Pinhal carregando madeira; tudo aplicado na forma assima dita. (…)”. Esta transcrição, retirada do livro “Pinhal do Rei”, Vol. 1, de Arala Pinto, de 1938, vem acompanhada de uma fotografia de “Um páo Real”, existente naquela época no Pinhal. A avaliar pela