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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2016

Arranjada a estrada de acesso ao Tromelgo

            Depois de muita polémica, reuniões ao mais alto nível, intervenções de grupos defensores e amigos da Mata Nacional (Pinhal do Rei), artigos em jornais, reportagens na televisão, intervenções nas redes sociais, e, sobretudo, do “jogo do empurra” acerca de quem queria fazer e não podia ou quem podia fazer e não queria, lá se arranjou o acesso ao Tromelgo.             Finalmente foi aberta hoje a circulação automóvel com um novo tapete de asfalto, não se limitando apenas ao simples tapar dos buracos.             Parabéns a quem o fez e ou a quem o deixou fazer. Pena é que não se tenha podido alargar um pouco. Veremos agora quanto tempo vai durar se continuar a ser atravessado por veículos de grande tonelagem, que por vezes ali circulam.             Por outro lado, nas estradas da grande Mata, também vi alguns melhoramentos, com alguns buracos tapados e também com alguns pequenos troços com tapete novo. É certo que alguns destes são troços onde no próximo fim-de-semana

"Aos Pinheiros nas Dunas" (pinheiros serpente)

            Ao percorrermos as imediações da orla marítima do Pinhal do Rei, encontramos os imponentes pinheiros-bravos rastejantes, também conhecidos por pinheiros serpente, que a elevada salinidade proveniente da costa, impelida pelos ventos, impede o normal crescimento das suas gemas terminais mais novas, prejudicando-os no seu crescimento e obrigando-os a rastejar, tomando bizarras formas encurvadas.             Referindo-se a estes curiosos pinheiros, o Engº Arala Pinto , chefe da Circunscrição Florestal da Marinha Grande entre 1927 e 1956, escreveu, em 1938, no seu livro “Pinhal do Rei”:             "Esses pinheiros, pioneiros do litoral, formando os batalhões , são a guarda avançada, os sacrificados, […], a bem dos seus irmãos já distantes do mar. A sua missão consiste na segurança das areias e poderão vir a dar lenhas, resinas, peças para carroçarias, mas nunca se deverão abater senão em pequenas parcelas, em cortes […] (…rasos em pequenas superfícies, máximo um hect