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A mostrar mensagens de julho, 2018

O Pinhal do Rei e o Centro Ciência Viva da Floresta

            “O Centro Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova, é parte integrante da rede nacional de vinte Centros Ciência Viva distribuídos por todo o país e que surgem como um dos eixos de atuação da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica (Ciência Viva), criada em 1996 para promover a cultura científica e tecnológica na sociedade portuguesa.” (1)             O Centro Ciência Viva da Floresta, a funcionar desde Julho de 2007, (…) “oferece aos cidadãos experiências e recursos para incorporarem a ciência na sua cultura e assim capacitá-los para compreenderem o mundo em que vivemos.”. (2)             O espaço de exposição deste Centro inclui uma grande diversidade de fotografias, produtos, utensílios, exemplares de arvoredo e pequenos animais (peixes de rio ou lagos; formigas) ligados às florestas e à sua exploração.             Em grande número estão também as instalações interactivas e alguns pequenos vídeos, onde o visitante é convidado a tocar, ver, ouv

O Caminho das Tábuas e das Varas

            Durante centenas de anos, praticamente até metade do século XIX, os transportes usados no Pinhal do Rei para transportar quaisquer produtos foram os carros de tracção animal , maioritariamente puxados por bois, sendo também muito utilizadas a tracção equina e asinina. Tudo era feito por veículos de tracção animal, desde as sementeiras até ao escoamento dos produtos do Pinhal, incluindo o transporte das lenhas para a Fábrica dos Vidros ou de madeiras para os portos de embarque, donde seguiam depois por via marítima.             Sendo muito vagarosos, este tipo de transportes levou a que se procurassem formas de transporte mais evoluídas para o escoamento dos produtos do Pinhal.             Ora, porque o porto na Praia da Vieira foi usado durante quase todo o Século XIX, sabe-se que, já em 1840, existia um caminho destinado a facilitar o trajecto entre Pedreanes e os grandes armazéns das Tercenas , na foz do Rio Lis. Este caminho ficou conhecido por “Caminho das Tábuas