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A mostrar mensagens de outubro, 2018

A Bruxa da Crastinha

            Em 1993, Francisco Oneto Nunes, em “Vieira da Leiria – A História, O Trabalho, A Cultura”, no capítulo VII – “A Doença, a Crença, o Sobrenatural…”, relata algumas histórias que lhe foram contadas durante a sua permanência na Vieira, sendo que, como refere, «todos estes materiais – crenças, orações, práticas mágicas, etc. – que agora (1993) se trazem a público, fazem parte do património cultural da freguesia da Vieira de Leiria e merecem o melhor respeito.».             Num desses relatos a Sra. Júlia Carriça, de 77 anos, depois de já ter avançado com duas histórias de bruxaria, conta mais uma, que, supostamente, teria acontecido no Ponto de Vigia da Crastinha .             Embora o Português, escrito, não seja o melhor, talvez o autor tivesse querido aproximar a escrita do relato oral, achei curiosa a história e, no dia de hoje, e porque se desenrola no Pinhal, decidi publicá-la.             «– Então havia aí outra que também tinha a fama de ser bruxa – até o h

O incêndio de 2003

            Este incêndio ocorreu nos dias 2 e 3 de Agosto de 2003. Destruiu uma área de cobertura vegetal com cerca de 2563 hectares, cerca de 1/4 da área total da Mata, constituída 98% por Pinheiro-bravo, dos quais 2060 em zona de produção e 503 na zona de protecção. Iniciou-se junto ao areeiro (talhão 139) e propagou-se para Norte, quase até Vieira de Leiria, extinguindo-se apenas quando encontrou o aceiro exterior . Foi o maior incêndio ocorrido no Pinhal desde 1824, ano em que ocorreu aquele que foi o maior incêndio conhecido no Pinhal do Rei até 2017. Fonte: Ferreira, Octávio, Galante, Miguel – Mata Nacional de Leiria: sinopse do grande incêndio florestal de Agosto de 2003. Lisboa: Direcção-Geral dos Recursos Florestais, 2004 Cartografia do incêndio de 2003 In: Ferreira, Octávio, Galante, Miguel – Mata Nacional de Leiria: sinopse do grande incêndio florestal de Agosto de 2003. Lisboa: Direcção-Geral dos Recursos Florestais, 2004