Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2015

Marco com inscrição "Real"

               Há poucos dias, aproveitando uma tarde soalheira, convidativa a mais um passeio pela nossa Mata, como faço muitas vezes, saí em busca de algo que, embora tivesse conhecimento da sua existência em outros tempos, julgava já não existir no Pinhal do Rei. Porém, informações fidedignas de um amigo garantiam-me estar ainda no terreno pelo menos um exemplar. O objectivo estava traçado: procurar aquele que é, talvez, o marco mais antigo do Pinhal do Rei, um marco “Real”!              Rumando a sul, passando pelo lugar do Tromelgo e seguindo em direcção à Praia das Paredes, verificando um antigo mapa do Pinhal, com seus aceiros, arrifes e talhões assinalados, concluo que, ao chegar à actual Estrada Atlântica, estava já muito perto do local que me foi indicado.             No mesmo alinhamento da estrada em que seguia, e depois de atravessada a Estrada Atlântica, pus-me a pé pelo Aceiro “S” em direcção ao mar. A confirmação de que estava neste aceiro era-me dada pelo mapa,

Ainda sobre o temporal de 2013

            O temporal de 19 de Janeiro de 2013 tombou 63000 árvores no Pinhal do Rei, um volume de 55000 m³.            Na zona envolvente do Ribeiro de S. Pedro de Moel, o número de árvores tombadas à data do temporal ascendeu a 450, o equivalente a 850 m³.             Para esta zona do Pinhal, e dada a instabilidade dos terrenos, depois da tempestade, segundo um painel informativo ainda colocado junto à Fonte da Ponte Nova , e até ao fim do inverno de 2014, tombaram mais 170 árvores, cerca de 330 m³.             Ao todo, na zona envolvente do Ribeiro de S. Pedro de Moel, no espaço de tempo referido, caíram 620 árvores, um total de 1180 m³, sucedendo que algumas ainda se encontram no terreno dada a dificuldade de as retirar das abruptas encostas que constituem as margens do ribeiro naquela zona.             Ao lado desta placa informativa encontra-se uma outra alertando para o risco de queda de árvores naquela zona. Estando ali há já algum tempo, porém, não é demais lembra

Pinhal do Rei

            Foi na sua casa de S. Pedro de Moel, implantada à beira-mar em terrenos contíguos ao Pinhal do Rei, que Afonso Lopes Vieira, ao passar grandes temporadas, viria a inspirar-se para a escrita de alguns dos seus poemas alusivos a essa grande Mata.             O poema “Pinhal do Rei”, já aqui publicado , tem sido usado por alguns grupos em inúmeras criações musicais ou teatrais.             A interpretação deste poema por parte do Coral Cantábilis da CGD-Leiria, inserido no seu excelente trabalho, em CD, "Percursos", trouxe-me à ideia a produção de um pequeno vídeo, com montagem de algumas fotografias, usando esta faixa musical.             Agradeço ao Coral Cantábilis, especialmente ao seu Maestro Sr. Joaquim Vicente Narciso, a cedência da faixa “Pinhal do Rei”.