Quem hoje em dia visite o local de
cruzamento do Aceiro M com a Estrada Atlântica depara-se com as ruínas de uma
antiga construção, as quais, por muitos dos visitantes, são entendidas como
sendo as ruínas da antiga casa de guarda que ali existiu. Na verdade, trata-se
das ruínas de uma pequena casa construída por volta de finais do século XIX
pelos Serviços Florestais para dar apoio ao trabalhadores que executavam
trabalhos naquela zona do Pinhal, havendo a hipótese de inicialmente ter sido
em madeira e mais tarde reconstruída em alvenaria. Esta casa foi, em Março de
1901, cedida aos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande para prevenção e
vigilância contra possíveis incêndios no Pinhal, sendo, mais tarde, também
usada no Verão durante as suas horas de lazer. Depois de abandonada, por volta
de meados da década de 80 do passado século, encontra-se em ruínas. De facto,
para o visitante pouco conhecedor da existência e localização exacta destas
duas construções, a localização destas ruínas, mesmo ao lado do local onde, em
tempos, existiu a antiga casa de guarda do M, pode levar à confusão com
hipotéticas ruínas da mesma casa de guarda.
A cedência desta casa aos Bombeiros
Voluntários da Marinha Grande mereceu uma notícia no jornal “Vanguarda – Diário
Republicano Independente”, nº 1569, de 20 de Março de 1901, que abaixo se
reproduz.
In: “Vanguarda –
Diário Republicano Independente”, nº 1569, de 20 de Março de 1901
Antiga casa dos Bombeiros
Voluntários da Marinha Grande
(Pintura de Olinda
Colaço – 2001)
Ruínas da antiga casa
dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande
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