“O Centro Ciência Viva da Floresta,
em Proença-a-Nova, é parte integrante da rede nacional de vinte Centros Ciência
Viva distribuídos por todo o país e que surgem como um dos eixos de atuação da
Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica (Ciência Viva), criada
em 1996 para promover a cultura científica e tecnológica na sociedade
portuguesa.” (1)
O Centro Ciência Viva da Floresta, a
funcionar desde Julho de 2007, (…) “oferece aos cidadãos experiências e
recursos para incorporarem a ciência na sua cultura e assim capacitá-los para
compreenderem o mundo em que vivemos.”. (2)
O espaço de exposição deste Centro
inclui uma grande diversidade de fotografias, produtos, utensílios, exemplares de
arvoredo e pequenos animais (peixes de rio ou lagos; formigas) ligados às
florestas e à sua exploração.
Em grande número estão também as
instalações interactivas e alguns pequenos vídeos, onde o visitante é convidado
a tocar, ver, ouvir, experimentar, descobrir, imaginar e aprender. Aqui podemos
encontrar desde uma mini fábrica de lápis até simuladores (terrestres e aéreos)
de ataque a incêndios, entre muitas outras coisas.
À chegada, o visitante é convidado a
ver, no auditório, um filme acerca das florestas e da sua importância para o
nosso Planeta.
No espaço exterior, um pequeno mas
bonito lago embeleza as traseiras do edifício, a par de um parque de merendas e
um parque infantil que servem de zona de refeições, descanso e lazer.
À volta de todo o edifício, em
espaço “(…) aberto à comunidade e de acesso gratuito, durante o horário de
funcionamento do Centro”, encontra-se um “Espaço florestal arborizado
predominantemente com espécies autóctones, equipado com módulos científicos que
permitem realizar atividades interativas ligadas à Floresta (…)”. (3)
Por tudo isto e muito mais, que aqui
não mencionei, recomenda-se uma visita a este Centro de Ciência, onde muito se
pode aprender sobre a Floresta.
O Pinhal do Rei tem contribuído para
o acervo deste Centro de Ciência, nomeadamente fornecendo algumas das rodelas
dos grandes troncos das antigas árvores notáveis que nele existiram e que, por
acção de acontecimentos trágicos que assolaram o Pinhal, desapareceram. Logo na
entrada do Centro, ainda no exterior, podemos observar uma rodela do tronco do
maior pinheiro-bravo do País e da Península Ibérica, no que toca ao perímetro
do tronco (PAP), tombado durante o temporal de Janeiro de 2013. Ao lado são
dadas algumas informações acerca deste monumental pinheiro que existiu no Talhão 273 do Pinhal do Rei, porém, a informação dada é ligeiramente diferente da que estava
assinalada na classificação deste exemplar como Árvore de Interesse Público. O
seu perímetro e diâmetro (PAP/DAP) a 1,30m do solo estão dados como ligeiramente
inferiores ao informado anteriormente, aparentemente por ter sido aqui feito um
arredondamento, por defeito, dos valores reais, embora a diferença não seja
grande. Por outro lado, uma grande diferença é visível quanto à idade desta
árvore, sendo indicada uma idade provável de 115 anos, enquanto na
classificação como Árvore de Interesse Público era avançada uma idade provável
de 200 anos. Fica por explicar esta grande diferença, pois poderá necessitar de
uma opinião avalizada e uma observação profunda aos, agora visíveis, anéis de
crescimento desta árvore.
Já no interior do edifício, em
exposição, um módulo interactivo, a que chamaram “História numa Árvore”, leva o
visitante a fazer deslizar um cursor sobre os anéis de crescimento de uma
árvore e a descobrir, num pequeno visor ao lado, alguns dos principais
acontecimentos da história humana que ocorreram durante a vida dessa árvore.
Neste módulo está patente uma rodela do tronco do Pinheiro do Talhão 41 do
Pinhal do Rei, árvore que outrora ali existiu e que foi abatida depois de fatalmente
atingida durante o incêndio de 2003.
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Entrada do edifício do
Centro de Ciência Viva da Floresta
Rodela e informação
do Pinheiro do Talhão 273
Módulo “História numa
Árvore” com rodela do Pinheiro do Talhão 41
Muito importante! Que pena este centro não estar na Marinha grande?
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