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O Ponto de Vigia da Crastinha

            Em finais do Séc. XIX, para detecção de incêndios no Pinhal do Rei, Bernardino Barros Gomes mandou instalar os Pontos de Vigia. Inicialmente, estes Pontos eram pequenas barracas de madeira com torres anexas nos sítios mais altos do Pinhal: Facho, Ladeira Grande, Crastinha e também no Edifício da Resinagem. Em cada um viviam dois homens vigiando permanentemente o Pinhal, vindo um deles avisar a Administração em caso de incêndio.
            Alguns anos após a sua construção foram reconstruídos os Pontos da Ladeira Grande e da Crastinha, por a madeira estar a apodrecer, e também o do Facho por estar mal construído. Nessa reconstrução, estes Pontos passaram a ser constituídos por altas armações em ferro, em cujo topo, rodeado por uma varanda, estava o posto de vigia.
            A partir de 1936, por projecto do Eng.º Mário Amaro Santos Galo, o Ponto do Facho e o da Crastinha foram reconstruídos em cimento armado. O Ponto da Ladeira Grande foi substituído pelo Ponto Novo. Nessa reconstrução, anexa à torre de vigia, existia uma pequena casa onde viviam os Guardas que faziam a vigilância. Dessas pequenas casas, anexas aos Pontos de Vigia no interior do Pinhal do Rei, resiste apenas a que se encontra junto ao Ponto da Crastinha, caminhando, todavia, a passos largos, em direcção à completa ruína, tal é o seu, já muito avançado, estado de degradação.
            Actualmente, o funcionamento destes Pontos de Vigia limita-se aos meses de Verão.

            Coordenadas Geográficas aproximadas:
            39° 49' 52" N
            08° 58' 15" W


O Ponto de Vigia da Crastinha

Vista a partir do interior da casa anexa

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