Já por várias vezes aqui mostrei e
falei da situação degradante em que se encontram algumas antigas Casas de
Guarda do Pinhal do Rei e da oportunidade e benefício que, aquelas que ainda se
encontram em razoável estado de conservação, trariam para algumas instituições que
delas pudessem fazer uso.
De facto, não tem sido vulgar a
cedência dessas antigas Casas de Guarda, porém, alguns casos vão acontecendo. A
boa notícia é-nos dada pelo jornal “Região de Leiria” e, embora seja já do
conhecimento de muitos, parece-me oportuno voltar a divulgá-la, o que, por
outro lado, considero uma forma de enaltecer o facto ali relatado.
Assim, passo a transcrever na
íntegra a notícia do jornal “Região de Leiria”, na sua edição on-line de 10
Março 2013, acerca da cedência de três antigas Casas de Guarda no Pinhal do
Rei, em Pedreanes, à Federação Portuguesa de Orientação:
“Federação
de Orientação adota Pinhal do Rei como casa
Qualidade técnica inesgotável, área
de treinos disponível 24 horas por dia, formação e alojamento garantidos a
baixo custo e um sorriso na cara. Não está no paraíso, mas chegou ao céu da
orientação. Mais concretamente ao Pinhal do Rei, na Marinha Grande.
Desde abril de 2012 que a Federação
Portuguesa de Orientação (FPO) se mudou de armas e bagagens para três antigas
casas de guardas florestais em Pedreanes, na estrada que liga Marinha Grande a
Vieira de Leiria, concentrando aí todos os serviços administrativos e um centro
de estágio. “As casas eram uma ambição que remonta à década de 1990. Em finais
de 2009 foi possível concretizar um contrato de comodato com a Autoridade
Florestal Nacional e as casas passaram para a FPO”, explica Augusto Almeida,
presidente da Federação.
Usadas para estágios e formação de
equipas e seleções nacionais desde 2011, as casas estão equipadas com
bungalows, salas de reunião e cozinha, e têm um custo diário a rondar os cinco
euros.
Na deslocalização da sede pesou o
facto da federação ficar num dos locais estratégicos para a prática da
modalidade, em plena mata nacional, onde têm decorrido provas nacionais e
internacionais nos últimos anos. “O Pinhal de Leiria pode considerar-se o
‘estádio nacional’ da orientação. É todo um espaço de enorme qualidade técnica,
quase inesgotável, que permite diversificar os treinos sem necessidade de
grandes deslocações”, justifica.”
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