Essencialmente, esta actividade
consistia na recolha do penisco (semente
do pinheiro-bravo) para futuras sementeiras ou comercialização.
As pinhas verdes provenientes de
cortes finais feitos na Mata no ano anterior eram colocadas nas eiras em dias
de Sol bastante forte para que pudessem abrir. Depois de estarem bem secas e
abertas, trabalhadoras dos Serviços Florestais iam batendo as pinhas umas nas
outras até que todo o penisco ficasse fora das pinhas e pudesse ser recolhido.
O penisco era colocado em sacos e
transportado em carros de madeira manuais para armazéns de onde depois seguia
para o seu destino final.
As pinhas secas eram depois vendidas
à população.
Estas actividades de sequeiro foram
praticamente extintas a partir de meados dos anos 70 do século XX. No entanto,
todos os anos se continuam a ver pinhas nas eiras, embora, em quantidades
insignificantes.
Descarregar as pinhas
verdes - anos 50 do séc. XX
Bater as pinhas para
extrair o penisco - anos 50 do séc. XX
Separação do penisco
das pinhas já secas - anos 50 do séc. XX
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