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Casa de Guarda da Garcia

            Quem nos dias de hoje circular nas estradas florestais do Pinhal do Rei, facilmente se apercebe do estado de total abandono, ou mesmo ruína, em que se encontram as antigas Casas de Guarda. Algumas delas desapareceram já completamente, destruídas intencionalmente por razões que desconheço mas que, porventura, digo eu, me parece que poderiam ter tido outro fim. Para outras, a grande maioria das que ainda estão de pé, a sua recuperação é já praticamente impossível dado o seu avançado estado de degradação.
            No entanto, existem ainda algumas que, por estarem localizadas perto de centros habitacionais, julgo ainda ser possível a sua recuperação, dando-lhes uma futura ocupação e aproveitamento em prol das populações, por exemplo: a sua utilização por associações ou instituições ou até para turismo, à semelhança do que já existe em muitos locais do nosso País.
            Na Guarda Nova, por exemplo, a Casa de Guarda está a ser utilizada pela Associação de Paraquedistas de Pinhal Rei, sendo, julgo eu, um exemplo que poderia ser usado noutras Guardas .
            Dentro deste leque está também a Casa de Guarda da Garcia, ainda em razoável estado de conservação mas que, com a porta já arrombada, se algo não se fizer entretanto, terá o mesmo destino de outras, a vandalização e a sua destruição total. Junto desta está ainda uma construção, mais antiga, cujo estado é já bem pior e que, sem ter a certeza, mas pela tipologia apresentada, parece ser uma antiga Guarda deste local, datada do início do século XX, conforme se pode ver na mensagem aqui já publicada “Os Guardas-Florestais e as Casas de Guarda”, e que, pode muito bem ser o ultimo exemplar desta época, dado que não conheço outro.



Casa de Guarda da Garcia

Nas traseiras da Casa de Guarda da Garcia, esta construção pode ser uma antiga Casa de Guarda, datada do início do século XX

Comentários

  1. Que pena, não é? Neste nosso país tão belo nada se faz para manter as belezas naturais ou contruídas. E não me parece que seja só falta de dinheiro. É falta de cuidado, de noção histórica, de esp+irito de conservação e de reutilização. Uma pena!

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