Sem
grandes referências, a data da construção destes engenhos não está bem
definida, dizendo-se, por um lado, que foram mandados construir no tempo do
Marquês de Pombal, e por outro, a partir de 1790, por ordem do Ministro
Martinho de Melo e Castro que teria dado ordem para se estudar a sua
implantação na Mata. Sabe-se porém que, pelo menos, existiram no Pinhal 2
serrações movidas a água.
Uma
delas estava situada na Ponte Nova, à beira do ribeiro, tendo o seu complicado
mecanismo e os defeitos na construção dos diques e do açude, acarretado
avultadas despesas. Também o fim desta serração não está bem definido dizendo-se,
por um lado, que foi destruído por um incêndio em 1806 e, por outro, que
trabalhou até à invasão francesa (cerca de 1810), sendo ainda depois disso
reconstruída e trabalhado mais algum tempo.
Outra
das serrações deste tipo situava-se em S. Pedro de Moel (talhão 304),
aproveitando a água do pequeno Ribeiro do Olho.
A
exigência de uma muito grande força de água para a mover era contrariada pela
construção, também defeituosa, da própria máquina e dos canais de acesso da água.
Estas
antigas serrações dos Serviços Florestais foram mais tarde aproveitadas para
nelas se montarem moinhos para obtenção de farinha, aproveitando também a força
hídrica. A sua exploração foi entregue a particulares.
O
moinho de S. Pedro de Moel foi demolido em 1967 para permitir a construção dos
acessos às piscinas da Promoel, a construção de instalações sanitárias e
balneários e do café da praia.
Só cá cheguei em 70 e as piscinas já existiam. S. Pedro é a rainha de todas as praias.
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